Édison Carlos apresentou em painel os impactos positivos do saneamento no meio ambiente e os diversos cases de sucesso da Companhia.

A Aegea, uma das maiores empresas do setor de saneamento, participou do evento Infra Cidadã, organizado pela revista Exame no dia 23 de maio, em São Paulo. O evento discutiu a importância da agenda ESG nas empresas de saneamento. Representada por Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea no painel “Impacto social e atendimento a áreas vulneráveis”, a Companhia também foi uma das patrocinadoras do evento.

Na ocasião, Édison destacou a importância de levar o desenvolvimento sustentável para os mais de 500 municípios onde a Companhia atua. “Atendemos mais de 31 milhões de pessoas, isso significa que quase 15% da população brasileira está, de certa forma, conectada a Aegea, e para nós é uma honra levar mais saúde e dignidade para dentro da casa dessas famílias”, disse o executivo durante o painel.

A Aegea entende a importância de manter o olhar sempre atento para as regiões mais vulneráveis e de difícil acesso, e por isso desenvolveu o Programa Vem Com a Gente (VCG), responsável pela viabilização do acesso à água potável e ao saneamento básico nessas regiões. Na operação da Águas de Manaus, iniciada em 2018, o Programa VCG visitou 531 mil residências e realizou investimentos na ordem de R$ 240 milhões, implantando 200 quilômetros de redes de água em áreas vulneráveis. Foram beneficiadas cerca de 200 mil pessoas com acesso à água tratada pela primeira vez.

“Na Aegea, foi decidido desde a sua constituição, há 14 anos atrás, que as pessoas mais vulneráveis seriam o principal foco da Companhia. Os impactos negativos da falta de saneamento para essas pessoas são variados, incluindo doenças, afastamento do trabalho e falta de produtividade. Por isso, desenvolvemos novas soluções e metodologias para a inclusão dessa população”, completa Édison.

Entre as soluções desenvolvidas pela Companhia para levar saneamento a essas pessoas, está a Tarifa 10, que já beneficia 28 mil famílias em Manaus, permitindo que paguem apenas 10 reais pelos serviços de água e esgoto.

Os benefícios de uma boa gestão dos serviços de saneamento vão além do setor, impactando também o meio ambiente. “Na região dos Lagos, no Rio de Janeiro, onde operação por meio da Prolagos, a lagoa de Araruama estava imprópria para a pesca. Agora, após o trabalho desenvolvido de tratamento de esgoto, os peixes e cavalos-marinhos voltaram a ser vistos e a Lagoa voltou a ser considerada como parte do caribe brasileiro, trazendo impactos positivos para a economia e o turismo da região”, finaliza Édison.

Junto ao Édison Carlos, participaram do painel Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Ewerton Garcia, Diretor da Tigre Água e Efluentes, e André Machado, Coordenador de Comunicação e Relações Institucionais do Trata Brasil.