Evento promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social debateu os desafios para universalização do saneamento no Brasil e os avanços alcançados nos últimos anos

 

O Marco Regulatório do Saneamento Básico prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2030. Para compreender e discutir os desafios e avanços do setor neste objetivo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu a 5ª Semana de Saneamento, com importantes representantes das esferas pública e privada. A Aegea, como uma das lideranças do setor no país, foi representada por Rogério Tavares, vice-presidente de relações institucionais no painel “Impactos diretos e externalidades dos investimentos em saneamento”.

No evento, Rogério destacou as principais iniciativas da companhia, além das atribuições de seu negócio, que reforçam a importância de proporcionar para a população melhor qualidade de vida. “Na complementação das nossas atividades, temos um conjunto de ações voltados para área de educação, saúde e geração de renda. Um exemplo dos impactos na saúde pública é demonstrado em nosso último estudo realizado em Campo Grande (MT), no qual constatamos que, entre 2003 e 2015, o número de internações por doenças diarreicas caiu 91%.” destaca o executivo.

A Aegea também desenvolve iniciativas que contribuem com a recuperação e desenvolvimento sustentável nos municípios onde atua. Na Lagoa Araruama, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, pescadores voltaram a praticar suas atividades, que antes, não eram possíveis devido a poluição do local.  Para a recuperação da lagoa foram ampliados e implantados cinturões em seu entorno, interceptando o esgoto e evitando que ele chegue ao ecossistema. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 1,4 bilhão em saneamento desde o início da concessão na região.

No aspecto social, Rogério Tavares destacou ações da companhia no apoio a famílias em vulnerabilidade social. Em Manaus, a Água de Manaus, coligada da Aegea na capital do Amazonas criou a Tarifa Social Manauara, benefício que é oferecido para famílias de menor renda, que vivem em situação de vulnerabilidade. Até o ano que vem a Aegea estima que 20% da população será comtemplada, o que representa mais de 100 mil famílias.

Os painelistas também abordaram os impactos do saneamento para além da saúde, como na valorização imobiliária, desenvolvimento econômico e regional e economia turística. Além da Aegea, participaram do painel Daniela Sandoval, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos e Regulatórios da BRK Ambiental e Marcel Sanches, Superintendente de Assuntos Regulatórios da Sabesp. A dinâmica foi moderada por Edison Carlos, Presidente Executivo do Instituto Trata Brasil.

A Aegea Saneamento acredita que o diálogo entre diferentes representantes do setor e o trabalho em conjunto para a compreensão do cenário de saneamento no país, são essenciais para transformação da qualidade de vida dos brasileiros.