As empresas brasileiras começaram a adotar uma série de medidas no combate à corrupção após a promulgação da lei antissuborno. Criando políticas de compliance, ampliando seu conselho administrativo e treinando seus funcionários, as companhias trabalham para reforçar a importância de políticas bem estruturadas em governança para se obter avanços significativos na agenda ESG (enviromental, social na governance, em inglês). Para debater o assunto, o jornal O Globo promoveu a live “Governança no setor privado e público: lições e desafios”.

A Aegea Saneamento foi representada pelo Presidente do Conselho de Administração da companhia, Fábio Galindo, que reforçou as políticas desenvolvidas na empresa para fortalecimento da governança e de medidas de compliance, e a importância da união dos setores públicos e privados para construir uma cultura nacional de intolerância à corrupção. ESG também foi um dos temas da live, além dos avanços dentro da esfera privada, os desafios de adaptação das estatais a esse novo cenário e as iniciativas para fomentar a governança no setor púbico.

“Na Aegea oferecemos treinamentos a todas as unidades da companhia e um tempo de adaptação de dois anos para que as medidas fossem implementadas em todas as nossas concessões, trazendo um código de conduta e replicando as cláusulas anticorrupção nos contratos. Também adotamos o termo “embaixadores da integridade” demonstrando que integridade não é um departamento na companhia e sim um valor corporativo que permeia toda a cadeia de produção. Nos últimos dez anos, tivemos evoluções significativas na gestão das companhias públicas e privadas e a importância da ética e integridade se fortaleceu com a temática ESG”, afirmou Fábio Galindo.

No início do ano, a Aegea renovou a certificação da Norma ISO 37001:2017 de Gestão Antissuborno, que abriga uma série de regras internacionalmente reconhecidas, com o objetivo de colaborar para os programas de compliance das empresas, certificando o correto alinhamento entre as organizações e a Noma Antissuborno. A renovação da certificação, reforça o compromisso da empresa com seu Programa de Compliance, que investiu cerca de R$ 10 milhões nos últimos anos na expansão de sua Diretoria de Integridade.

Também participaram do painel Olga Pontes, diretora de Compliance da Novonor; Lucio Martins, diretor de Compliance da J&F Investimentos; Ricardo Rezende, Sócio e compliance officer da LBCA e Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção. Mediados por Renato Andrade, diretor da sucursal do GLOBO em São Paulo.

A Aegea Saneamento acredita e compartilha dos benefícios que o diálogo entre representantes de diferentes setores é fundamental para o fortalecimento de negócios íntegros e transparentes. O trabalho em conjunto e a compreensão dos diversos cenários possíveis são essenciais para promoção de vidas mais dignas e saudáveis.