A Aegea, uma das maiores empresas de saneamento privado no país, foi uma das participantes e apoiadoras da 1ª Conferência Amazônia, organizada pelo Itaú e que aconteceu virtualmente nos dias 7,8 e 9 de dezembro. O objetivo é arrecadar recursos para projetos de desenvolvimento sustentável da Floresta.

“Criado com o objetivo de fomentar temas e debates relevantes sobre questões relacionadas à região amazônica, o evento também terá uma importante função socioambiental ao arrecadar fundos para projetos de restauração florestal e geração de renda local, iniciativas alinhadas à nossa forma de atuar”, afirma Radamés Casseb, diretor presidente da empresa.

O evento foi dividido em quatro Trilhas: Amazônia; Gestores e Mercado I e II e Corporate. Nesta última, foram apresentados temas de ESG (em português, Ambiental, Social e de Governança) pela perspectiva de convidados. Como parte da programação do primeiro dia, Radamés Casseb apresentou as iniciativas ambientais, sociais e governamentais atrelados às operações da Aegea e que atendem aos critérios ESG, que vão desde a natureza dos serviços como projetos ligados a cada um dos critérios. Na parte ambiental, além de preservar o meio ambiente e recuperar mananciais, a empresa que é signatária do Pacto Global da ONU, tem diminuído o consumo de energia e passou a incluir fontes renováveis para suprir suas operações.

No social, a empresa promove a diversidade e equidade racial e busca espelhar a população brasileira em todas as suas operações. Para isso, criou em 2017 o programa “O Respeito Dá o Tom”, que visa dar acesso, qualificação e treinamento para pretos e pardos. A empresa ainda adota a tarifa social e implementou uma forma diferente de se relacionar com a comunidade dos locais onde está presente.

Em Manaus, criou o programa “Vem Com a Gente” para estar mais próximo da comunidade, conhecer seus desafios de perto e levar melhorias na prestação do serviço. Após passar por 30 bairros, a empresa implantou novas redes e regularizou as existentes, levando saúde e dignidade à 800 mil pessoas transformando suas vidas.

Premiado pelo Programa de Qualidade do Amazonas, o “Programa Afluentes” tem foco na integração com lideranças comunitárias e já conta com mais de 500 líderes engajados. A Aegea conta também com projetos para fomentar o empreendedorismo e a inserção no mercado de trabalho tais como o “Mãos e Obras”, que visa capacitar bombeiros hidráulicos, e o “Água na Boca”, voltado para culinária. O projeto “De marginalizados a protagonistas”, que leva água tratada e benefícios de tarifa social, recebeu o Prêmio Cases de Sucesso em Água e Saneamento 2019 das Nações Unidas (ONU) por levar acesso à dignidade, saúde e qualidade de vida a população vulnerável.

Em governança, além de ter um conselho de administração independente, a empresa investiu R$ 10 milhões nos últimos anos na expansão de sua diretoria de integridade e foi a primeira companhia privada de saneamento a receber a certificação de gestão antissuborno NBR ISO 37001. Recentemente seu relatório anual de sustentabilidade recebeu menção honrosa da Abrasca, Associação Brasileira das Companhias Abertas, iniciativa que reconhece as empresas que melhor produzem seus relatórios anuais, a fim de fomentar a clareza, a transparência e a excelência com que reportam suas informações ao mercado.

Criada em 2010, a empresa registrou um crescimento exponencial e saltou de 6 concessões para 57, em 2019. Com a conquista dos leilões de Cariacica (ES) e Sanesul (MS), a empresa passará a atender 126 cidades, prestando serviços para mais de 11 milhões de pessoas. Esse crescimento só foi possível graças ao modelo de negócio da empresa, que tem como base eficiência operacional, cumprimento de metas e investimentos e considera os princípios ESG.

Os recursos arrecadados na conferência serão integralmente destinados ao projeto criado em parceria entre o Itaú e Instituto Socioambiental (ISA) que visa a restauração florestal e geração de renda, construído em rede junto os parceiros e comunidades locais. Desde 2007, mais de 6,6 mil hectares de áreas degradadas foram recuperados e houve geração de renda de mais de R$5 milhões repassadas diretamente para as comunidades, a partir da coleta de sementes.