O Instituto Aegea foi um dos apoiadores do 12º Congresso GIFE, maior evento do investimento social privado da América Latina. A edição deste ano teve o tema “Desafiando as Estruturas de Desigualdades”, propondo uma reflexão do papel do investimento social levando em consideração as desigualdades e como a filantropia do país pode ser mais efetiva no combate a questões estruturais. A Aegea também marcou presença, compartilhando a estratégia de promoção da equidade racial na companhia.

A participação do Instituto Aegea como apoiador da edição ocorreu pela relevância do evento no campo do Investimento Social Privado e pelas sinergias com a atuação do Instituto. Marina Rodrigues, coordenadora de sustentabilidade da Aegea e do Instituto Aegea, destacou que o tema é muito conectado ao propósito do Instituto Aegea, de apoiar as concessionárias do grupo para promover oportunidades de prosperidade compartilhada e desenvolvimento sustentável nos territórios de atuação da companhia.

“Quando falamos de desafiar desigualdades, um dos primeiros passos é o acesso ao esgotamento sanitário e água tratada, que garante a saúde e dignidade da população. Mas trabalhamos sempre para ir além, buscando promover iniciativas que geram transformação estrutural e sistêmica nos territórios”, aponta Marina.

“Para o Instituto Aegea foi uma honra apoiar um Congresso tão relevante para o setor, com painéis de alta qualidade que provocaram importantes discussões e reflexões. Foi também uma experiência muito interessante para nossa equipe, que pode interagir e conhecer as mais inovadoras iniciativas, além de ampliar nossa formação no contato com as organizações pares e parceiros”, concluiu.

Programa Respeito dá o Tom se destacou como prática de promoção à diversidade nas organizações

Keilla Martins, coordenadora do programa de equidade racial e de gênero da Aegea – Respeito Dá o Tom, participou do painel “Enfrentando as desigualdades nas organizações do Investimento Social”, que abordou questões como o amplo espaço que há ainda para evolução na inclusão de grupos como negros, mulheres, indígenas, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ em posições de liderança. Os palestrantes buscaram discutir como é possível construir um campo mais justo, inclusivo e diverso no investimento social privado no Brasil por meio de medidas concretas.

Na ocasião, Keilla apresentou o programa Respeito Dá o Tom, criado em 2017, detalhando também a escolha do nome. “O respeito é a base de tudo, e guia o projeto que conta com mais de cinco anos de histórico. Começamos reconhecendo a necessidade de olhar com atenção para diversidade racial na companhia. Para iniciar qualquer programa de diversidade, em empresa privada ou pública, o primeiro passo é a lição de casa, quando questionamos onde estão as pessoas negras e mulheres na organização, quais seus números e cargos”, aponta Keilla.

O objetivo inicial do Respeito Dá o Tom era espelhar a demografia da população brasileira no quadro de colaboradores da companhia, que foi superado. Atualmente, a Aegea conta com 68% de colaboradores que se autodeclaram pretos ou pardos. Como evolução de um trabalho com ações estruturadas, a Aegea tem como meta, até 2030, o aumento da representatividade de talentos negros em cargos de liderança, subindo para 27%. Além disso, também aumentará de 32% para 45% o número de mulheres na liderança. Essas metas estão atreladas a uma emissão de Sustainability-Linked Bonds (SLB) realizada em abril deste ano, operação inédita para empresas de saneamento na América Latina e no Brasil, sendo a Aegea pioneira a se comprometer com meta de diversidade racial em cargos de liderança.