A importância e o impacto que a equidade racial trás para um país onde 56% das pessoas se autodeclaram como pretas e pardas (IBGE 2020), foi um dos temas discutidos no segundo dia do Exame ESG Summit 2022 – Empresas e Negócios Responsáveis, promovido pela Revista Exame. A diretora de Gestão de pessoas da Aegea, Fabianna Strozzi, representou a companhia no evento que reuniu grandes lideranças para discutir os próximos rumos do ESG no Brasil e no mundo.

Durante o painel “Equidade racial e a pauta ESG”, a moderadora da dinâmica, Marina Filippe, repórter de ESG na Exame, destacou a Aegea como um dos exemplos práticos de contribuição das empresas no combate ao racismo estrutural. Para Fabianna Strozzi, é essencial para a Aegea, como líder no setor privado de saneamento e presente em 154 cidades, representar os mais diferentes “Brasis”, ou seja, as características de cada localidade onde atua.

Indo além das práticas ESG já adotas pela companhia, em abril, a Aegea tornou-se a empresa pioneira no Brasil a se comprometer com metas de diversidade racial em cargos de liderança, comprometendo-se em evoluir os atuais 17% para 27% de pessoas negras nessas posições até 2030. Esta meta está atrelada à emissão dos Sustainability-Linked Bonds (SLB), operação inédita para uma empresa de saneamento na América Latina e no Brasil. “A representatividade faz parte do nosso dia a dia. Sabemos que temos um longo caminho a ser percorrido, mas a Aegea trabalha fortemente em busca da equidade racial”, disse a executiva.

Entre os esforços da Aegea para alcançar a diversidade étnico-racial, está o Programa Respeito Dá o Tom. A iniciativa tem como objetivo promover a equidade de oportunidades, além de estimular o desenvolvimento profissional dos talentos – com o programa Academia Aegea, que capacita e ajuda no desenvolvimento de carreira dos colaboradores, por meio de treinamentos. Outro pilar do Respeito Dá o Tom é o relacionamento, que inclui ações de conscientização e letramento dos colaboradores, para garantir um ambiente de trabalho livre de racismo e outras atitudes que comprometam o respeito.

A diretora de gestão de pessoas da Aegea, ressaltou que a companhia entende que os princípios ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) são essencialmente incorporados ao setor de saneamento. Levar acesso à água de qualidade e tratamento de esgoto às comunidades sem estes serviços, é levar dignidade para a população, consequentemente, contribui também no combate ao racismo ambiental.

“Temos como base levar dignidade às comunidades onde a Aegea está inserida. Por consequência, o acesso ao saneamento leva saúde e educação. Isto faz parte do desenvolvimento social ao qual nós temos como responsabilidade”, completou. Nos 12 anos de existência da companhia, a Aegea atua direta e indiretamente na vida das comunidades e municípios onde está presente, promovendo programas socioeducativos e socioambientais, geração de empregos e contribuindo com a economia local.

O debate promovido pela Revista Exame está disponível no Youtube e contou com participações de Ana Bavon, CEO & Head de Estratégia da B4People Cultura Inclusiva; Guibson Trindade, Gerente Executivo do no Pacto de Promoção da Equidade Racial; e Preto Zeze, CEO da Central Única das Favelas (CUFA).